INAUGURAÇÃO DE MAIS UMA UNIVERSAL.

Fachada (A igreja tem 400 lugares)
Agora foi a vez da Cidade de São Pedro. Na última sexta-feira, 13 de junho 2014, com a presença do pastor Marcos Leão, responsável pelos obreiros do bloco de Campinas foi realizada mais uma inauguração da Universal, estiveram presentes centenas de pessoas dentre elas uma que já faziam 5
anos que estava afastada e disse que aquela era a oportunidade para se voltar à Deus, e que precisava fazer daquele momento uma decisão em sua vida, muitos ficaram admirados com a beleza da igreja que conta com 400 lugares, com salas de escolinhas, berçários, estacionamento e etc...
A Igreja Universal do Reino de Deus está instalada
na cidade há mais de 10 anos e antes ficava em um imóvel pequeno e fora da área de maior movimento de pessoas. Dona Ilda frequentadora da mesma ficou muito feliz com a inauguração pois agora a Igreja fica ao lado de seu comércio.
"Antes levava de 30 a 40 minutos para chegar a igreja, agora posso sair da minha loja e já entrar na casa do meu Deus", disse ela emocionada.   
Conheça mais a história da Cidade de São Pedro:
São Pedro: pequena cidade localizada no centro do Estado de São Paulo. Repousa nas encostas da Serra do Itaqueri. Ao avistá-la de longe, lembra um presépio napolitano, com seu casario entre árvores, plantações, pastagens e duas torres antigas, encimadas por uma cruz, que assinalam a fé avoenga trazida pelos povoadores em meados do século XIX. Na metade daquele século, muitos ituanos saíram da cidade natal em busca de terras de boa qualidade, com fartura de água. Pretendiam formar fazendas e cultivar a cana-de-açúcar e o café em grande escala.
O vale do médio Tietê tinha a preferência desses desbravadores saídos de Itu. Três irmãos da família Teixeira de Barros – Joaquim, José e Luiz – adquiriram a Sesmaria do Pinheiros, onde hoje se situa São Pedro. Trouxeram os familiares, os escravos, os empregados e demais agregados.
Por aqui passava o Picadão. Assim era chamada uma trilha aberta na mata virgem em 1725, que vinha de São Paulo, rumo às minas de Cuiabá. A trilha atravessava a selva, onde viviam diversas tribos indígenas. Nestas paragens, predominavam os ferozes paiaguás, que costumavam atacar e até dizimar caravanas dos que viajavam tanto por terra como pelos rios. Em razão dos perigos existentes – ataques de silvícolas e de animais ferozes – o governo da Província determinou que se providenciassem pousos pela trilha do Picadão, em distâncias que permitissem o pernoite e o descanso dos viajantes. Nos pousos, havia mantimentos, animais de carga disponíveis e água para toda a tropa. Havia muita conversa à noite, enquanto se alimentavam. Trocavam informações e aguardavam o início da madrugada para a partida. No local onde se situa o centro histórico de São Pedro, ficava um pouso. Era conhecido como o Pouso do Picadão. Posicionava-se numa colina entre dois ribeirões: o Pinheiro e o Samambaia, o que facilitava a vida dos viajantes. O tropeiro Floriano da Costa Pereira, o Florianão, cuidava desse pouso.
O período de 1890 a 1895 foi marcado pela imigração, principalmente a italiana, que substituiu a mão escrava na agricultura. Com a respeitável produção anual de cerca de 7 milhões de quilos de café, São Pedro conseguiu projeção na época. Até um ramal de estrada de ferro chegou à cidade em 1893.
A ajuda dos fazendeiros enriquecidos pela cafeicultura foi fundamental para os melhoramentos que se seguiram: ajardinamento da praça central, o coreto, luz elétrica, canalização da água, Santa Casa de Misericórdia, Cemitério Municipal, Grupo Escolar, uma bela Igreja Matriz, a Cadeia, a Prefeitura, a Câmara Municipal.
O Grupo Escolar, com planta do renomado escritório de Ramos de Azevedo, faz parte de um seleto e pequeno número de prédios escolares do início do século XX. Reconhecida sua importância e a necessidade de preservação, foi tombado pelo CONDEPHAAT do Estado de São Paulo em 2002.
Com a crise de 1929, diminuiu de maneira acentuada a produção cafeeira. A economia estagnou. O progresso parou. Foi quando se introduziu o bordado em ponto de cruz. A cidade ganhou fama com esse bordado.
A perfuração à procura de petróleo nos anos 20, em nosso município, ocasionou a descoberta de várias fontes de águas medicinais: sulfurosas, bicarbonatadas e sulfatadas. Foi o início das Termas de São Pedro. Houve até a construção de um luxuoso Hotel Cassino.
Na década de 40, o Balneário foi emancipado. Ganhou nome: Águas de São Pedro. Transformou-se em um novo município, o menor do Brasil. Situa-se em uma área subtraída à de São Pedro. Hoje a cidade de São Pedro é uma Estância Turística com uma rede considerável de hotéis e pousadas. Seu clima aprazível atrai os turistas.
A Serra do Itaqueri favorece o ecoturismo e a prática de esportes radicais, como o vôo em asa-delta e a descida em “rappel” nas cachoeiras e saltos da região. Feiras de artesanato também atraem os visitantes, assim como as festas populares e as comemorações dos dois santos padroeiros: São Sebastião e São Pedro.
Em setembro há uma semana de eventos em homenagem ao poeta são-pedrense Gustavo Teixeira, falecido em 1937, poucos meses depois de ter sido eleito para a Academia Paulista de Letras. Outra figura são-pedrense de destaque é a escritora Maria de Lourdes Teixeira, a primeira mulher a ser eleita para a referida Academia.

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